SPK – Fazer da doença uma arma
agora também no Brasil!
SPK – Fazer da doença uma arma acaba de ser publicado pela editora brasileira Ubu Editora (São Paulo) https://www.ubueditora.com.br/spk.html:
O
estado do mundo é doença. Todos estão doentes. O que fazer?
Fazer da doença uma arma é o primeiro olhar para um futuro a ser construído,
livre de nomes e soluções finais, governadores, fábricas de saúde, etc. O
Coletivo Socialista de Pacientes (SPK) o chama Utopatia [Utopathie].
Fazer
da doença uma arma é e permanece o programa, estável em seus efeitos há mais
de 50 anos. O SPK e seu desenvolvimento posterior na Frente de Pacientes
(PF) curto-circuita doença e revolução. Isso é e foi mostrado: A saúde é uma
quimera biológico-nazista, cuja função na cabeça de cada um é o mascaramento
do condicionamento social e da função social da doença. A doença não é
sofrimento e passividade, mas enquanto resultado das relações capitalistas
de produção, a doença é, em sua forma desenvolvida enquanto PROTESTO da vida
contra o capital, A força produtiva revolucionária para os seres humanos. Os
doentes são em si e sofrendo conscientes para si a classe revolucionária.
Portanto, ao invés do medo da doença: revolução em virtude e com a força do
ser-doente. No fogo da autoestigmatização pela doença, os Pacientes da
Frente refundem suas cicatrizes num processo de contágio, ignição e
inflamação que, como calor, atravessa de cima a baixo. Assim eles tomam
“sua” doença em suas próprias mãos, a terapia é substituída pela agitação,
até na vida cotidiana. Eles voltam a doença como protesto para fora, fazem
dela uma arma de liberação coletiva. Realidade efetiva livre de médicos.
A
classe médica que domina a tudo e a todos quer suprimir com todos os meios
este processo mundial de contágio, isto é, a apropriação comum e livre de
médicos da doença que une a todos. Como toda terapia, esta supressão também
está condenada a fracassar, pois a doença é mais forte. Nenhuma iatrocracia
nunca mais poderá anular a sacudida e a convulsão [Erschütterung] dos
fundamentos iatrocapitalistas do mundo provocadas pelos Pacientes da Frente.
O começo de uma classe de pacientes está feito. E há quase 20 anos existe
também o SPK/PF na América do Sul. PRÓ doença sempre o princípio: a única
arma eficaz contra o terror fascista e promessa nazista de saúde e salvação.
Tanto
mais importante que “SPK – Fazer da doença uma arma”, manual de ação e guia
desta luta de classes e em uso desde 1972, está agora finalmente disponível
também numa tradução brasileiro-portuguesa. Ele desdobra as contradições
envolvidas na doença e resume nele os princípios e métodos da Patoprática do
SPK/PF. Ele mostra como cada um pode ele mesmo fazer SPK/PF e explica o
princípio de propagação do Expansionismo Multi-Focal. Complementado por um
quadro cronológico dos inícios até hoje, assim como textos do contexto de
impacto e de efeito do livro.
Doenças
de todos os países, uni-vos!